Há um tempo só paixão, grito e ternura
Há um tempo só paixão, grito e ternura,
clamando as mudanças que o povo espera,
justiça aos pequenos: ordem do Evangelho.
Reconstrói a Igreja na paixão dos pobres.
Há crianças nuas nesta paz armada.
Há Francisco-povo sendo perseguido,
há jovens marcados sem teto nem sonho,
há um continente sendo oprimido.
Com as mãos vazias solidariedade
com os que não temem perder nada mais...
Defendem com a morte a dignidade
com a teimosia que constrói a paz.
CANTA, FRANCISCO, DO JEITO DOS POBRES
TUDO O QUE ATREVESTES A MUDAR.
CANTA NOVO SONHO, SONHO DE ESPERANÇA:
QUE A LIBERDADE VAI CHEGAR.
CANTA, FRANCISCO, COM A VOZ DOS POBRES
TUDO O QUE ATREVESTES A MUDAR.
CANTA NOVO SONHO, SONHO DE MENINO:
NOVO CÉU E TERRA VÃO CHEGAR.
Há Claras, Franciscos marginalizados,
cantando da América a libertação.
Meninos sem lares são irmãos do mundo
pela paz na terra sofrem parto e cruz.
Francisco imagem de um Deus feito pobre.
Denúncia, esperança, profecia e canto
vence com a coragem o império da morte,
de braços com a vida em missão com a história.
Francisco, menino e homem das dores,
reconstrói a Igreja pelo mundo a fora,
na fraternidade nos traz a justiça,
na revolução que anuncia a aurora.