Há um tempo só paixão, grito e ternura

14/01/2014 10:38

Há um tempo só paixão, grito e ternura, 

clamando as mudanças que o povo espera, 

justiça aos pequenos: ordem do Evangelho. 

Reconstrói a Igreja na paixão dos pobres. 

Há crianças nuas nesta paz armada. 

Há Francisco-povo sendo perseguido, 

há jovens marcados sem teto nem sonho, 

há um continente sendo oprimido. 

Com as mãos vazias solidariedade 

com os que não temem perder nada mais... 

Defendem com a morte a dignidade 

com a teimosia que constrói a paz.


CANTA, FRANCISCO, DO JEITO DOS POBRES 

TUDO O QUE ATREVESTES A MUDAR. 

CANTA NOVO SONHO, SONHO DE ESPERANÇA: 

QUE A LIBERDADE VAI CHEGAR.

CANTA, FRANCISCO, COM A VOZ DOS POBRES 

TUDO O QUE ATREVESTES A MUDAR. 

CANTA NOVO SONHO, SONHO DE MENINO: 

NOVO CÉU E TERRA VÃO CHEGAR.

 

Há Claras, Franciscos marginalizados, 

cantando da América a libertação. 

Meninos sem lares são irmãos do mundo 

pela paz na terra sofrem parto e cruz. 

Francisco imagem de um Deus feito pobre. 

Denúncia, esperança, profecia e canto 

vence com a coragem o império da morte, 

de braços com a vida em missão com a história. 

Francisco, menino e homem das dores, 

reconstrói a Igreja pelo mundo a fora, 

na fraternidade nos traz a justiça, 

na revolução que anuncia a aurora.